Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR)
CEFR é uma sigla que significa Common European Framework of Reference for Languages, ou
seja, é um quadro de referência usado em toda a Europa (chegando já a ser usado
pelo resto do mundo), para descrever capacidades e competências linguisticas.
Este quadro de referência está dividido em três níveis que, por sua vez, se
dividem em dois subníveis.
A
Utilizador Básico
A1
– Nível de iniciação
A2 –
Nível elementar
B
Utilizador Independente
B1 –
Nível intermédio
B2 –
Nível pós-intermédio
C
Utilizador Proficiente
C1 –
Nível avançado
C2 –
Nível proficiente
A1 Iniciante :É capaz de compreender e usar expressões familiares
e cotidianas, assim como enunciados muito simples, que visam satisfazer
necessidades concretas. Pode apresentar-se e apresentar outros e é capaz de
fazer perguntas e dar respostas sobre aspectos pessoais como, por exemplo, o
local onde vive, as pessoas que conhece e as coisas que tem. Pode comunicar de
modo simples, se o interlocutor falar lenta e distintamente e se mostrar
cooperante.
A2 Básico: É
capaz de compreender frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com
áreas de prioridade imediata (p. ex.: informações pessoais e familiares
simples, compras, meio circundante). É capaz de comunicar em tarefas simples e
em rotinas que exigem apenas uma troca de informação simples e direta sobre
assuntos que lhe são familiares e habituais. Pode descrever de modo simples a
sua formação, o meio circundante e, ainda, referir assuntos relacionados com
necessidades imediatas.
B1 Intermediário: É capaz de compreender as questões principais, quando
é usada uma linguagem clara e estandardizada e os assuntos lhe são familiares
(temas abordados no trabalho, na escola e nos momentos de lazer, etc.). É capaz
de lidar com a maioria das situações encontradas na região onde se fala a
língua-alvo. É capaz de produzir um discurso simples e coerente sobre assuntos
que lhe são familiares ou de interesse pessoal. Pode descrever experiências e
eventos, sonhos, esperanças e ambições, bem como expor brevemente razões e
justificações para uma opinião ou um projeto.
B2 Usuário Independente: É capaz de compreender as ideias principais em textos
complexos sobre assuntos concretos e abstratos, incluindo discussões técnicas
na sua área de especialidade. É capaz de comunicar com certo grau de
espontaneidade com falantes nativos, sem que haja tensão de parte a parte. É
capaz de exprimir-se de modo claro e pormenorizado sobre uma grande variedade
de temas e explicar um ponto de vista sobre um tema da atualidade, expondo as
vantagens e os inconvenientes de várias possibilidades.
C1 Proficiência
operativa eficaz: É capaz de
compreender um vasto número de textos longos e exigentes, reconhecendo os seus
significados implícitos. É capaz de se exprimir de forma fluente e espontânea
sem precisar procurar muito as palavras. É capaz de usar a língua de modo
flexível e eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Pode
exprimir-se sobre temas complexos, de forma clara e bem estruturada,
manifestando o domínio de mecanismos de organização, de articulação e de coesão
do discurso.
C2 Domínio Pleno:
É capaz de compreender, sem esforço, praticamente
tudo o que ouve ou lê. É capaz de resumir as informações recolhidas em diversas
fontes orais e escritas, reconstruindo argumentos e fatos de um modo coerente.
É capaz de se exprimir espontaneamente, de modo fluente e com exatidão, sendo
capaz de distinguir finas variações de significado em situações complexas.
Fonte: Google
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